domingo, 31 de março de 2013

O BÚFALO - CLARICE LISPECTOR

(imagem retirada de imagens.usp.br)
O conto " O búfalo" nos remete ao conflito da vida de uma mulher que não tem o amor do homem pelo qual é apaixonada.
Por não ser correspondida, a mulher vai até o zoológico, onde julga poder encontrar o ódio nos animais, para assim se livrar desse bom sentimento que sente por seu até então, amado.
Mas o que a mulher não esperava, era encontrar somente amor nos atos dos animais, o que de certa forma a surpreendeu, pois achava que os animais não tinham sentimentos.
Após se deparar com vários animais, tais como leões, girafas, macacos e até mesmo um camelo, a moça encontra o búfalo, que pensa ser o certo para lhe encher de rancor, mas para seu medo, sentia o animal lhe perseguir com os olhos mesmo que ela desviasse o olhar.
Mesmo com medo, a mulher não conseguia se mover e o búfalo foi se aproximando vagarosamente com seus olhos transbordando de ódio, até que a mulher o implora amor.
Sendo assim, a mulher se mantei imóvel, até que cai vendo somente o céu e o búfalo, e nos deixando a dúvida se foi morta ou somente desmaiou.

Conto lido sob orientação da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, para aprofundamento nos contos psicológicos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

CONTO PSICOLÓGICO


A NOVA VIDA DE MARIANA

Mariana era uma jovem de 15 anos, estatura mediana, cabelos longos e lisos e que levava uma vida de princesa. Porém, com a mudança de emprego de seu pai, fez com que se mudassem da agitada cidade grande para o interior, mudando Mariana de escola.

Na antiga escola, Mariana era extremamente popular e pensava que na escola atual também seria o centro das atenções, mas para sua surpresa, nada aconteceu como esperado.

Os colegas de classe pareciam nem notar sua presença, e no intervalo, permanecia sozinha durante todo o tempo. Essa situação se alastrou por duas semanas, e todos os dias, ao voltar a pé para casa, Mari pensava em como mudaria aquela situação de “abandono”.

Foi em uma dessas reflexões que Mariana olhou para si mesma e percebeu que suas roupas e comportamento não condiziam com sua nova vida e era por isso que seus colegas não sabiam como fazer amizade com ela, pois achavam que os rejeitariam.

“Puxa, é isso! Irei com roupas mais simples e serei mais simpática!”

Então, com a autoestima elevada, Mari começou a conversar com as pessoas a sua volta e todos perceberam que apesar da condição social, todos eram iguais.

Atividade com base no livro "Movimento do Aprender", página 15 - exercício 01. Realizada em 15 de março de 2013, com a orientação da professora Ilvanita.

quinta-feira, 28 de março de 2013

FELIZ ANIVERSÁRIO

(imagem retirada de: nacompanhiadoslivros.wordpress.com)
Conto escrito por Clarice Lispector, e publicado no livro "Laços de Família", nos faz entrar nas contradições de uma família que se reúne todos os anos para comemorar o aniversario de sua anfitriã.

A tal aniversariante é uma senhora de 89 anos, que já não consegue nem mesmo se manter em pé, e que vive aos cuidados de sua filha Zilda, a única mulher entre seis filhos homens.

A festa é composta por noras de diferentes classes sociais que não se gostam; seus filhos – apenas crianças sendo forçadas pelas mães ao “bom comportamento” – e seus maridos, filhos da aniversariante, e a maioria, donos de negócios.

Clarice nos faz refletir se tudo isso vale a pena, já que não passa de uma fachada de pessoas insatisfeitas com suas vidas vazias, tentando não se afastar definitivamente.

Mas, até mesmo a pobre senhora não suporta tanta mentira forçada, e reflete com seus botões durante toda a festa desnecessária, sobre a estupidez de seus familiares.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

quarta-feira, 27 de março de 2013

PESQUISA SOBRE PALAVRAS INDÍGENAS

Com o auxílio dos livros "Contos Indígenas Brasileiros" e "Mini LAROUSSE da Língua Portuguesa", pude pesquisar diversas palavras indígenas e também, que tem influência indígena.

Assim, consegui aprofundar minha compreensão por algumas palavras que conhecia, como exemplo, pipoca, peteca e lixeira, que tem influência indígena.

Eu gostei muito dessa pesquisa, pois descobri mais palavras, como por exemplo caraguatá, que é uma árvore comum no centro-oeste brasileiro; sixsú, que significa casa; pandô, que é Lua; tahiná, que significa estrela vespertina; cananxiuê, que é um herói cultural Karajá; e Karajá e Taulinang, que são povos que habitam o Estado do Tocantins e Roraima, respectivamente.

Atividade desenvolvida em 08 de março de 2013, na biblioteca escolar, com o objetivo de conhecermos novas palavras indígenas para iniciação do trabalho com o livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia". Atividade foi supervisionada pela professora de Língua Portuguesa, Ilvanita.

segunda-feira, 25 de março de 2013

NATAL NA BARCA

                                        


Conto de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro “Antes do baile verde”, nos relata a história de quatro pessoas que viajam em uma barca, na noite de Natal.

Uma mulher com uma criança de colo, um senhor que conversa com seu amigo imaginário, o condutor da nau e a narradora.

Ao puxar conversa, bem ao fim da viagem, a narradora conhece a vida da mulher acompanhada com o bebê, que foi abandonada pelo marido e passou pela perda de um filho pequeno, mas que contava todos esses chocantes fatos tranquilamente.

Com tantas histórias tristes, narradora fica impressionada e não consegue se desprender da conversa.
Ao observar o bebê que está tão quieto, acha que ele está morto, e assim que a embarcação estaciona no porto, teta sair do local o mais rápido possível, para não presenciar mais uma desgraça na vida da pobre moça.

Porém, inesperadamente, a mulher começa a brincar com o bebê, que acorda. Tudo não passara de um engano da narradora, que se impressiona com histórias tão chocantes e a faz acreditar que a vida daquela moça era marcada somente por tragédias.

Atividade orientada pela professora Ilvanita, em 28 de fevereiro, desenvolvida na biblioteca escolar, e tendo como objetivo a leitura de contos psicológicos.

CARTA AOS CORREIOS


SÃO BERNARDO DO CAMPO, 05 DE MARÇO DE 2013

Cara Dona Água,

Redijo-lhe esta carta para pedir-vos que não resolva sair definitivamente do nosso planeta.
Sei que não estamos sendo muito respeitosos com sua presença tão sublime em nossas vidas, porém, eu e as pessoas a minha volta estamos dispostos á mudanças de comportamento em nosso dia-a-dia para não perdermos a vossa companhia, pois sem ela, nada somos.
Tudo por aqui, só é possível com você, (se é que posso lhe chamar assim) desde um simples banho, até a nossa alimentação.
Além de  tudo, nosso corpo necessita de 70% de água para manter-nos vivos e saudáveis.
Se você não existisse, não haveria vida em nosso planeta. Não haveriam lagos, rios ou oceanos, correndo por todo o mundo, flores das mais belas enchendo nosso dia de cor e alegria, ou até mesmo pássaros cantando incansavelmente a cada dia de existência.
Nós aqui na Terra, já começamos a perceber a falta que a senhora, esse bem preciosíssimo nos faz.
Aqui no Nordeste brasileiro, os animais e as plantações estão se perdendo e pessoas, passando fome.
Já nas cidades, o calor é intenso e o ar seco, e quando a senhora resolve mandar uma chuva pra cá, tudo se inunda.
E isso não é só no Brasil. Em várias partes do mundo essa falta já muda a vida de muitas pessoas, que tem seu cotidiano alterado pela falta de água.
Sei que muitos não a merece, pois não se importam em lhe economizar, esbanjando sem pensar no dia de amanhã, lavando carros, deixando a torneira aberta sem necessidade ou lavando grandes ambientes com mangueira ao invés de baldes. Mas existem pessoas conscientes que se importam não só com seu futuro, mas também, das próximas gerações.
Por isso, lhe peço que leve em consideração quem te respeita, dando-lhes mais uma chance de mudar.

Obrigado desde já, e peço-lhe que reflita sobre meu humilde pedido.
Carinhosamente, Thamires

Atividade desenvolvida em 05 de março de 2013, sob a orientação da professora Ilvanita, com o intuito de produzir uma carta a partir do tema "água".

O SONHO DE PEDRO


(imagem retirada de www.palavradodia.net)e

No calor do meio-dia, o sol ardia os miolos de Pedro. Em seu caminho, a terra era seca e as aves já não existiam.

Ele estava louco para encontrar uma sombra e se refrescar do sol quente. Mas, assim que ultrapassou as dunas avistou algo jamais visto.

Era uma enorme máquina de onde saia todo aquele calor que Pedro não aguentava mais. A máquina sugava todas as nuvens e as transformavam em raios de sol.

Pedro se aproximou da máquina, que tinha inúmeros botões e incontáveis fios plugados embaixo da terra.
Sem entender do que se tratava, mas tendo a certeza de que queria se livrar do calor, Pedro não pensou duas vezes e desconectou um dos fios.

De repente, o chão se abriu, e Pedro foi parar em um mundo surreal, que mais parecia um jogo de videogame.

Pensando que tinha de passar a fase, Pedro continuou andando, passando por diversos obstáculos, e assim que cada fase chegava ao fim, era levado novamente á máquina, onde desligava mais um fio para iniciar a seguinte.

A cada fio retirado, os desafios se tornavam mais difíceis, e após a retirada do último fio, Pedro foi trancado em uma sala do tal mundo surreal, com uma bola de fogo gigante, que não tinha uma cara muito amigável.

Sozinho, e sem saber o que fazer, Pedro começou a pular na gigantesca bola, que sempre se esquivava.

A sala não era muito grande, e possuía três caixas atrás do vilão que insistia em atacar Pedro.
Porém, em um pulo certeiro, Pedro conseguiu chegar até as caixas, e abriu a do meio, que possuía água.
Sem pestanejar, Pedro acertou a bola de fogo em cheio, e por ter vencido, voltou á máquina, mas agora, não mais com um calor caótico e sim, com uma refrescante chuva.

Então, Pedro acordou, com um sol ardente em seu rosto e ensopado por uma bexiga de água que sua irmã lhe acertou enquanto pegara no sono jogando seu jogo preferido.

Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um história com final surpreendente.

domingo, 24 de março de 2013

O PEQUENO JOSIAS

(imagem retirada de www.luisprado.com.br) 

Era um domingo de primavera. As árvores estavam lotadas de flores multicoloridas e os pássaros cantavam alegremente.
Estava me arrumando para ir até o shopping passear com minhas amigas. Tínhamos combinado de assistir a um filme e estava quase atrasada, pois minha mãe se recusou a me levar de carro.
Saí de casa e peguei um ônibus, que por sorte não demorou a passar. Sentei em um banco, ao lado da janela, sempre olhando para o relógio e apreensiva com o horário, mas continuava irritada.
De repente, uma criança sentou-se ao meu lado. Era pequeno, frágil, desprovido de calçados, e aparentava ter uns sete anos.
Por ver tanta doçura e inocência em seu olhar, disse:
- Qual seu nome?
O pequeno então me disse que chamava-se Josias.
Perguntei o que uma criança tão pequena, fazia sozinha pela cidade, e a resposta me surpreendeu:
- Estou indo visitar minha mãezinha no hospital. Ela sofreu um acidente e está do outro lado da cidade agora. Tive de vir sozinho, porque não temos parentes perto e meus dois irmãozinhos mais novos não puderam vir.
Fiquei paralisada com aquelas palavras que pareciam inacreditáveis.
Uma criança tão indefesa, que mal sabia da vida, tinha de amadurecer tão nova. E eu?
Estava mais preocupada com meu atraso para chegar ao shopping, do que com a vida a meu redor.
Mesmo naquela situação, o menino sorria e me contava histórias alegres de sua vida sem mordomias. E meu atraso? Ah! Isso podia esperar.
Fui com ele até o hospital, e depois á sua casa.
Depois disso, voltei do meu incrível passeio, não pensando mais em qual lugar iria da próxima vez, e sim, em como ajudaria o pequeno Josias.

Atividade realizada em 19 de fevereiro, orientada pela professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um conto após estudo do gênero textual.

quinta-feira, 21 de março de 2013

FELICIDADE CLANDESTINA

(imagem retirada de ebooksgratis.com.br)


Este emocionante conto, relata a história de duas meninas de uma mesma pequena cidade porém, totalmente diferentes.

Uma é filha de um dono de livraria, gorda, baixa e extremamente maldosa, e a outra é magra, esguia, de cabelos loiros e de uma família simples, sem contar sua paixão pela leitura.

Certo dia, a menina maldosa comenta com as outras garotas que ganhou o livro "As Reinações de Narizinho" e a menina devoradora de livros o pede emprestado.

Então, a que possui o livro, diz para a colega passar em sua casa no dia seguinte, porém em um ato maldoso, todos os dias, quando a pobre menina chega para buscar o livro, fica sabendo que já foi emprestado á outra menina.

Essa situação sucedesse por diversos dias, até que a mãe da garota da livraria a questiona sobre a menina que vai todos os dias até sua casa e toma conhecimento de toda a história, entregando o livro a menina, que vive uma felicidade clandestina, pois não parece ser real para ela, conseguir o que tanto queria.

Síntese de minha autoria, produzido após orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de aprofundamento em contos psicológicos.  

BIOGRAFIA DE CLARICE LISPECTOR

(imagem retirada de www.luzecalor.blogspot.com)

Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, mas seus pais imigraram para o Brasil pouco depois. Chegou a Maceió com dois meses de idade, com seus pais e duas irmãs. Em 1924 a família mudou-se para o Recife, e Clarice passou a frequentar o grupo escolar João Barbalho. Aos oito anos, perdeu a mãe. Três anos depois, transferiu-se com seu pai e suas irmãs para o Rio de Janeiro.

Em 1939 Clarice Lispector ingressou na faculdade de direito, formando-se em 1943. Trabalhou como redatora para a Agência Nacional e como jornalista no jornal "A Noite". Casou-se em 1943, com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem viveria muitos anos fora do Brasil. O casal teve dois filhos, Pedro e Paulo, este último afilhado do escritor Érico Veríssimo.

Seu primeiro romance foi publicado em 1944, "Perto do Coração Selvagem". No ano seguinte a escritora ganhou o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois publicou "O Lustre".

Em 1954 saiu a primeira edição francesa de "Perto do Coração Selvagem", com capa ilustrada por Henri Matisse. Em 1956, Clarice Lispector escreveu o romance "A Maçã no Escuro" e começou a colaborar com a Revista Senhor, publicando contos.

Separada de seu marido, radicou-se no Rio de Janeiro. Em 1960 publicou seu primeiro livro de contos, "Laços de Família", seguido de "A Legião Estrangeira" e de "A Paixão Segundo G. H.", considerado um marco na literatura brasileira.

Em 1967, Clarice Lispector feriu-se gravemente num incêndio em sua casa, provocado por um cigarro. Sua carreira literária prosseguiu com os contos infantis de "A Mulher que matou os Peixes", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" e "Felicidade Clandestina".

Nos anos 1970, Clarice Lispector ainda publicou "Água Viva", "A Imitação da Rosa", "Via Crucis do Corpo" e "Onde Estivestes de Noite?". Reconhecida pelo público e pela crítica, em 1976 recebeu o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra.
No ano seguinte publicou "A Hora da Estrela", seu ultimo romance, que foi adaptado para o cinema, em 1985.

Clarice Lispector morreu de câncer, na véspera de seu aniversário de 57 anos.

retirado de: http://educacao.uol.com.br/biografias/clarice-lispector.jhtm, acesso em 21 de março de 2013, as 18:50. 

Síntese da entrevista de Clarice Lispector á TV Cultura


Atividade realizada em 14 de fevereiro de 2013, orientada pela professora Ilvanita de Língua Portuguesa, com objetivo de conhecer melhor a vida e obra da autora Clarice Lispector.




A VIDA DE CLARICE LISPECTOR

No ano de 1977, dias antes de sua morte, Clarice Lispector deu sua última entrevista á TV Cultura.
Clarice, como a própria dizia, não era uma escritora, pois escrevia quando tinha vontade e fazia isso por prazer, não por obrigação.
Ela discordava de que sua escrita fosse de difícil compreensão e chegou a citar que para entender seus textos, precisamos sentir a mensagem que ele nos passa.
Durante toda a entrevista, Clarice permanecia fumando, ato que não contribuía para sua saúde e disse que estava cansada de si mesma.
Quando questionada sobre a diferença de escrever para crianças ou adultos, a autora disse que escrever para crianças é mais fácil, pois para escrever contos para adultos, tem que entrar em contato com seu mais profundo “eu”, ou melhor dizendo, com a mais profunda Clarice.
Com certeza, Clarice deixou e deixa saudades na literatura brasileira, por seu jeito inconfundível de escrita.

sexta-feira, 15 de março de 2013

REDESCOBRINDO MINHA CULTURA


Após assistir o documentário "Índios no Brasil", pude mudar a minha visão sobre os índios brasileiros, desde a sua cultura até o aparente sumiço dos índios.
O documentário tem a participação de pessoas de todo o país, tanto índios, quanto pessoas comuns, dando sua opinião sobre esses povos.
Antes desse vídeo, eu pensava que realmente os índios estavam desaparecendo gradativamente, que não moravam mais nas florestas, enfim, que estavam se transformando em pessoas como nós, que vivem em cidades grandes, se importam  mais com a tecnologia do que com a sustentabilidade, mas após o vídeo, vi que os índios continuam mantendo seus princípios de cuidado com a natureza, repondo tudo o que é retirado, e também continuando com sua cultura, mesmo estudando e trabalhando como nós.
Esse vídeo foi muito produtivo, pois descobri mais sobre nossa rica cultura.

Atividade orientada pelas professoras Ilvanita, de Língua Portuguesa, e Sueli de história. Fomos orientados a criar uma síntese após vídeo sobre a cultura indígena contando o que mudou em nosso ponto de vista.