terça-feira, 30 de abril de 2013

VENHA VER O PÔR-DO-SOL

(imagem retirada de clubedafadinha.blogspot.com.br)

O conto é sobre a história de Ricardo e Raquel, dois namorados na adolescência. Quando crescem, Raquel começa a namorar um rapaz rico, mais velho, e se transforma em uma pessoa metida. Toda a situação e inconformado com a troca, depois de alguns bons anos, os velhos amigos se reencontram, e como um último passeio, Ricardo convida Raquel para ver o pôr-do-sol mais lindo que já vira.
Raquel aceita o pedido do amigo apos muita insistência, mas se surpreende ao ver que o local na verdade é um cemitério.
Os dois tem de andar até o túmulo da prima de Ricardo, e percorrem o caminho enquanto o jovem vai contando a história de amor dos dois á Raquel, que somente reclama do caminho de barro, não dando muita importância aos dizeres do amigo.
É quando chegam a uma pequena capela subterrânea, onde estaria o túmulo da tal prima-namorada. Ricardo acende uma vela para clarear o local, o que permite a Raquel ler os dizeres da lapide: "Maria Emilia, nascida em 1892 e falecida aos quinze anos e...". Após fazer as contas, Raquel diz que ela jamais poderia ter sido namorada de Ricardo e é quando percebe que ele está rindo fora do túmulo, com chaves em mãos e dizendo para aproveitar o pôr-do-sol mais lindo que ela iria ver.
Ricardo deixa Raquel presa e desesperada, somente ouvindo os gritos de súplica cada vez mais longe.
Ninguém mais ouviria Raquel.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, que nos orientou a ler este, entre outros contos psicológicos, para aprofundar nosso conhecimento acerca do gênero estudado.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

LAÇOS DE FAMÍLIA

(imagem retirada de produto.mercadolivre.com.br)
Tudo começa com a visita de Severina á casa de sua filha Catarina. A mãe, severa e cheia de reclamações quando o assunto era o cuidado de sua filha com a casa e o filho, que julgava magro, sempre descontentavam á todos, principalmente Antônio, marido de Catarina, que não suportava a sogra.
Quando chega o dia da despedida, Catarina se prepara para levar a mãe até a estação de trem. Partem de casa de táxi, porém sem trocarem uma palavra, afinal, desde pequena, Catarina sempre foi mais próxima do pai, por ser mais afetuoso.
É quando em uma freada do automóvel, que Catarina e Severina são jogadas uma contra a outra, as colocando em uma situação de proximidade jamais existente entre as duas.
Mãe e filha não trocam um olhar sequer, procurando esquecer a cena que acabaram de vivenciar.
Durante todo o tempo que Severina aguarda no trem sua partida, mãe e filha parecem querer dizer algo, ou simplesmente que são realmente mãe e filha, se recordando desse fato que parecia estar esquecido.
Mas por falta de coragem talvez, somente mandam lembranças aos parentes. Logo em seguida, a campainha do trem toca e Severina parte, ficando um vazio entre as duas.
Catarina volta para casa, onde encontra Antônio lendo jornal e seu filho no quarto brincando. A mulher sacode uma toalha em frente á seu filho, chamando-o para um passeio.
É quando mãe e filho saem sem rumo, com Catarina procurando estar o mais próximo de seu filho, afinal, não quer que ele tenha a mesma lembrança de sua mãe, distante e fria.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, para nos aprofundarmos no gênero textual estudado em sala de aula.

domingo, 21 de abril de 2013

REPORTAGEM REFERENTE AO LIVRO "EKOABOKA" (CAPÍTULO III)


Desmatamento da Amazônia é o segundo maior da história

(imagem retirada de educacional.com.br/reportagens/desmatamento/)

18% dos 680 mil km2 da maior floresta do mundo já foram devastados pelo homem.
Desde 1988, o Instituto de Pesquisas Espaciais — Inpe — tem realizado um trabalho de monitoramento na Floresta Amazônica que revela estimativas, em km2, da área devastada nessa região. Entre 1994 e 1995, o número constatado foi de 29.059 km2, o maior até hoje. E o último levantamento, efetuado entre 2003 e 2004, mostrou a segunda maior taxa: a área desmatada atingiu 26.130 km2, um aumento de 6,23% em relação ao valor obtido em anos anteriores (e maior até mesmo que o esperado pelo Ministério do Meio Ambiente, que seria de 2%).
Para se ter uma idéia do tamanho da devastação, o território afetado equivale à área do estado de Alagoas. E, infelizmente, existem dados ainda mais assustadores: segundo cálculos do Inpe, até a última estimativa, já foram desmatados cerca de 680 mil km2 da Amazônia (18% do total da área da floresta).
Os estados que continuam tendo um crescimento considerável nesse índice são Mato Grosso e Rondônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, citou como principal causa do desmatamento o crescimento econômico. Nesses dois estados, que sobrevivem principalmente da agricultura, a ministra lembrou da expansão do setor agrícola — especialmente da produção de soja —, que teria sido o grande responsável para alta taxa.

Texto escrito por Gizáh Szewczak e Josemara Boiko, e publicada no site educacional.com.br, a reportagem nos traz informações acerca do desmatamento na Amazônia. Atividade também orientada pela professora Ilvanita, para o trabalho com o livro "Ekoaboka".

MÚSICA "AMAZÔNIA" - ROBERTO CARLOS


Amazônia


Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado

 O solo manchado
Feridas na selva
A lei do machado
  
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida 

Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo

Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo

 Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato

 Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo


Música referente ao capítulo III, do livro "Ekoaboka", pesquisada a partir do trabalho orientado pela professora Ilvanita. A música critica a ação de quem desmata a Amazônia, prejudicando a si mesmo e ao próximo. Letra retirada do site Vagalume.




SONETO REFERENTE AO LIVRO EKOABOKA (CAPÍTULO III)



PEDRINHAS DO AMOR


Engraçado como a vida
Prega tantas peças na gente
Uma patricinha apaixonada por um índio?
Dos seus sonhos ele era totalmente diferente.


Tudo começou com uma forma de carinho
Que por ela foi interpretada como agressão.
Quatro pedrinhas ele jogara,
Para chamar sua atenção.


Ficou apaixonado, por ela foi laçado.
Isso não foi uma surpresa,
Tupã já havia avisado.


Parecia loucura,
Investir nesse amor impossível.
Mas para eles era real, mesmo que isso não fosse visível.

Soneto proposto pela professora Ilvanita, que nos orientou á produzir um soneto a partir de um trecho do livro "Ekoaboka". Meu grupo escolheu o capítulo III, focando no romance de Catu e Chantal.

VÍDEO REFERENTE AO LIVRO EKOABOKA (CAPÍTULO III)




O vídeo fala sobre o desmatamento ilegal de árvores na Amazônia. Ele é praticado por moradores muitas vezes ribeirinhos, que por não terem estudo e também não terem condições financeiras, acabam não obtendo outra opção de trabalho, a não ser, nas serralherias clandestinas.
O sustento provém de muito pouco, sendo feita corriqueiramente, a troca de meia dúzia de tábuas por trinta reais.
Essa extração de madeira nativa tem semelhança com o capítulo III do livro, pois podemos compara-la com a empresa ATC – Asian Timber Corporation, que ia até a Amazônia extrair madeira para levar á seu continente por um preço muito mais elevado.
Toda essa situação é mascarada pelo governo, que afirma que tudo é feito para o desenvolvimento local.



quinta-feira, 18 de abril de 2013

CASAMENTO INTERROMPIDO

Era início de março. A igreja havia sido escolhida após incansável procura dos noivos, que não conseguiam disfarçar tamanha felicidade.

Convidados, padrinhos, convites. Os dois decidiram tudo juntos, até mesmo a decoração do salão de festas.
No dia do casamento, noivos e convidados começaram os preparativos logo cedo. Cabelo, manicure, roupas. Tudo estaria perfeito.
Quando todos começaram a chegar na igreja; o noivo, Carlos já estava no local. O nervosismo e a ansiedade eram inevitáveis.
Mas logo se tranquilizou um pouco. A marcha nupcial começou a tocar e damas de honra e floristas entraram seguidas por sua amada Elisabete.
Estava deslumbrante, parecia uma verdadeira princesa envolta por um lindo vestido branco; enfeite nos cabelos  e um largo sorriso que emocionava quem visse.
Assim que trocaram juras de amor, a cerimônia teve início. O padre começou como de costume, falando sobre o matrimônio e a vida dos noivos que agora serviam um só.
Mas para surpresa de todos, o celular de Carlos tocou e em um ato inesperado, o atendeu.
Carlos não disse sequer uma só palavra enquanto estava ao telefone, porém seu sorriso encantador se perdeu.
Hesitando um pouco, o noivo segurou as mãos de Elisabete, disse que jamais iria a esquecer mesmo com a distância e que pedia desculpas por estragar o sonho dos dois.
O grande amor de Elisabete saiu correndo da igreja, onde já havia uma moto lhe esperando; e sem mais demoras, partiu.
A noiva abandonada no altar, estava em inconsolável desolação por ver toda uma vida ir embora daquela maneira.
O que todos realmente não sabiam, é que Carlos era procurado pela justiça por um assassinato na juventude, do namorado de Elisabete para conseguir a mão de sua amada.

Produção de texto proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, em 12 de março de 2013. Devíamos observar três imagens e produzir um texto relacionado á elas. 

CARTA COM BASE NO LIVRO "EKOABOKA"


Floresta Amazônica, 7 de dezembro de 2005.
Bom dia amiga,
Estou escrevendo esta carta para lhe contar sobre as minhas incríveis férias amazônicas.
Cheguei aqui ontem mesmo. Vim com meu tio Léo, a mulher dele, Marina, meus primos Alex, Chantal e o fofo do Txai. Ah! Também conheci um amigo do meu tio. O nome dele é Babu e é um mágico na cozinha.
Quando chegamos, fomos para um hotel, pois estava um pouco tarde e a viagem era muito longa, mas hoje cedo, pegamos a estrada com um calor de rachar e fomos até o barco-casa, onde iremos ficar por três meses.
É super legal a nossa nova morada, tem dois quartos embaixo e o do Babu ao lado do laboratório na parte de cima, pois ele gosta de atrair insetos com sua lanterna durante a noite, para colecioná-los, mas quando pega algum que já possui o solta no ambiente.Bom, de tardinha, fomos conhecer uma prainha aqui perto.
A água era escura, mas após um “piti” da Chantal ele disse que era mais limpa que a praia de Ipanema. Quem nos levou lá foi o Araru, que conhece bem a região.
Ele nos contou sobre os animais que vimos pelo caminho - preguiça, macacos, sapos - e também das árvores. A que mais gostei foi a bibiru que tem casca venenosa, mas é boa para febre.
Ah! Não posso me esquecer do sapo que pulou na perna da Chantal, mas felizmente não era venenoso, e Araru nos disse que quanto mais coloridos os sapos, mais venenosos são.
Bom, já estou amando essa incrível aventura, e sinto que vem mais por aí!
Um grande beijo,
Thamires

Atividade orientada pela professora de Língua Portuguesa, Ilvanita, no dia 19 de março de 2013. Teríamos de produzir uma carta a partir de um capítulo do livro "Ekoaboka". Para escrevê-la, me baseei no primeiro capítulo, no qual os personagens chegam a Amazônia.  

POESIA: VIAGEM Á AMAZÔNIA


(imagem retirada de: democraciapolitica.blogspot.com.br) 

VIAGEM Á AMAZÔNIA 

No avião a esperar
Ao destino chegar
Uma aventura iria começar

No barco-casa a alegria 
Resplandecia em meu olhar
Tanto verde, tanta mata
Impossível não se encontrar

Na floresta, a curiosidade
Mas aprendemos a contemplar sem maldade
Respeito á natureza não tem idade

De volta ao novo lar
Os pássaros a cantar
Isso sim é vida
Onde poluição não tem lugar

Atividade proposta pela professora Ilvanita, no dia 19 de março de 2013, acerca do livro "Ekoaboka", com o objetivo de produzirmos uma poesia de dois quartetos e dois tercetos. Escolhemos um dos capítulos para nos basear.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CONTO AMOR - CLARICE LISPECTOR


Ana era uma dona de casa dedicada, acostumada com sua vida monótona e simples, fazendo sempre as mesmas coisas durante o dia, tudo em prol de seu marido e filho.
Certo dia, como de costume Ana vai fazer compras, tomando na volta um bonde.
A moça se senta ao lado da janela e em uma das paradas vê um homem cego mascando chicletes em perfeita despreocupação, como se nada mais importasse a não ser aquele momento. 
Ana olha fixamente o cego, observando que enquanto masca o chiclete, sorri, mostrando ser feliz somente por estar ali. Essa atitude incomoda Ana, pois não vê a mesma simples felicidade em sua vida, o que a faz refletir sobre suas atitudes. 
É por estar em enorme êxtase que Ana não percebe o bonde arrancar, deixando sua sacola de tricô cair no chão, quebrando os ovos que representam sua felicidade frágil. A moça não sabe o que fazer e recolhe tudo do chão após um grito de desabafo que surpreende a todos do bonde.
Desnorteada, Ana passa do ponto em que deveria descer, desembarcando no Jardim Botânico, onde fica por horas sozinha, ensimesmada, observando a simplicidade da vida á sua volta.
Após tal fato, Ana volta para sua casa e prepara o jantar como de costume, porém, está mais carente e frágil e ainda sem total controle de seus atos.
Por perceber que sua esposa não está bem, o marido de Ana a abraça e afasta-a do "medo de viver" que a aflige.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler contos psicológicos da autora Clarice Lispector, para aprofundamento no gênero.