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(imagem retirada de produto.mercadolivre.com.br) |
Quando chega o dia da despedida, Catarina se prepara para levar a mãe até a estação de trem. Partem de casa de táxi, porém sem trocarem uma palavra, afinal, desde pequena, Catarina sempre foi mais próxima do pai, por ser mais afetuoso.
É quando em uma freada do automóvel, que Catarina e Severina são jogadas uma contra a outra, as colocando em uma situação de proximidade jamais existente entre as duas.
Mãe e filha não trocam um olhar sequer, procurando esquecer a cena que acabaram de vivenciar.
Durante todo o tempo que Severina aguarda no trem sua partida, mãe e filha parecem querer dizer algo, ou simplesmente que são realmente mãe e filha, se recordando desse fato que parecia estar esquecido.
Mas por falta de coragem talvez, somente mandam lembranças aos parentes. Logo em seguida, a campainha do trem toca e Severina parte, ficando um vazio entre as duas.
Catarina volta para casa, onde encontra Antônio lendo jornal e seu filho no quarto brincando. A mulher sacode uma toalha em frente á seu filho, chamando-o para um passeio.
É quando mãe e filho saem sem rumo, com Catarina procurando estar o mais próximo de seu filho, afinal, não quer que ele tenha a mesma lembrança de sua mãe, distante e fria.
Atividade proposta pela professora Ilvanita, para nos aprofundarmos no gênero textual estudado em sala de aula.
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