quinta-feira, 24 de outubro de 2013

SONHOS NA JANELA

Era tarde de domingo. Como de costume, estava em minha janela observando o movimento das pessoas que por perto trafegavam. Quieta com meus pensamentos, ensimesmada com meus botões, pensava quando seria o dia em que finalmente te veria chegar por lá.
Me observaria, encostado do outro lado da rua. Simplesmente algumas trocas de olhares me deixariam envergonhada, afinal não é necessário muito para me deixar assim.
Então se aproximaria da calçada e perguntaria meu nome e qualquer outra coisa sem sentido, somente para puxar assunto. Eu perceberia com certa dificuldade, já que não estou acostumada com essas coisas de paquera.
A gente poderia conversar, você me pegaria em casa ás oito e poderíamos ir ao cinema. Na volta pra casa, você me levaria até a porta e eu logo diria que iria entrar devido ao frio. Me viraria e você puxaria meu braço delicadamente, e com um olhar encantador me daria um beijo, meu primeiro beijo que seria inesquecível.
Bom, tudo isso parece cenas e mais cenas de um filme do mais puro romance não é? Pois bem, é isso mesmo! Continuo em minha janela, no domingo a tarde, sonhando contigo, que não possui rosto, silhueta, caráter ou encanto algum. Continuo aqui, sonhando com alguém que nunca vai chegar, ou pelo menos, não dessa forma tão clichê.
Quando acontecer, será nos mais simples padrões dos dias de hoje, quem sabe apenas um simples beijo sem sentimento algum de uma ou ambas as partes?
Não saberei até acontecer, mas de uma coisa tenho certeza, farei o possível pra que tudo seja com a pessoa certa e que mesmo não chegando em um cavalo branco,você ao menos chegue cheio, ou pelo menos, com algum verdadeiro amor.

   Tarefa proposta pela professora Ilvanita de Sousa Barbosa, de Língua Portuguesa, que nos orientou á produção de uma crônica com base em uma imagem selecionada do livro Movimento do Aprender.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BIOGRAFIA DE MÁRIO QUINTANA


Mário Quintana foi um importante escritor, jornalista e poeta gaúcho. Nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande do Sul) no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de importantes obras literárias. Com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica.Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu Viveu na cidade natal até os 13 anos de idade. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar. Foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários. 
Já na fase adulta, Mário Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da literatura mundial. Entre as mais importantes, traduziu “Em busca do tempo perdido” de Marcel Proust e “Mrs. Dalloway” de Virgínia Woolf.
 
Com 34 anos de idade lançou-se no mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra “Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966 sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mário Quintana ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras.

Ainda em vida recebeu outra homenagem em Porto Alegre. No centro velho da capital gaúcha é montado, no prédio do antigo Hotel Majestic, um centro cultural com o nome de Casa de Cultura Mário Quintana.

Faleceu na capital gaúcha no dia 5 de maio de 1994, deixando um herança de grande valor em obras literárias.













BILHETE


Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

MÁRIO QUINTANA

Este poema é um pedido de uma pessoa á outra, que quer ser amado sim, porém se sente sufocado com tantas cobranças. O autor quer transmitir que para se demonstrar o amor bastam pequenas atitudes, que são mais ternas do que os grandes atos.

INDIVISÍVEIS


O meu primeiro amor
e eu sentávamos numa pedra
que havia num terreno baldio entre as nossas casas.
Falávamos de coisas bobas, isto é,
que a gente grande achava bobas.
Como qualquer troca de confidências
entre crianças de cinco anos. Crianças...
Parecia que entre um e outro
nem havia ainda separação de sexos,
a não ser o azul imenso dos olhos dela,
olhos que eu não encontrava em ninguém mais,
nem no cachorro e no gato da casa,
que apenas tinham a mesma fidelidade sem compromisso
e a mesma animal - ou celestial - inocência.
Porque o azul dos olhos dela tornava mais azul o céu.
Não importava as coisas bobas que disséssemos.
Éramos um desejo de estar perto, tão perto,
que não havia ali apenas duas encantadoras criaturas,
mas um único amor sentado sobre uma tosca pedra,
enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se,
não sabia que eles levariam procurando
uma coisa assim por toda a sua vida...

MÁRIO QUINTANA

Este poema fala sobre o puro amor entre duas crianças que se amam sem maldade ou impureza alguma. Eu recomendo esse poema pois o autor, em sua última estrofe me chamou muita atenção ao dizer: "[...] enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se,não sabia que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida...", ou seja, ele fala sobre a dificuldade de muitos adultos encontrarem um amor verdadeiro por não ter essa essência que as crianças possuem, de viver cada instante sem se preocupar com o futuro.


terça-feira, 22 de outubro de 2013

BIOGRAFIA DE VALÉRIE ZENATTI

   



Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora. 
Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.
Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".

RESUMO DO LIVRO "UMA GARRAFA NO MAR DE GAZA"

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Um homem-bomba se explodiu dentro de um café em Jerusalém. Seis corpos foram encontrados. Uma garota, que se casaria naquele dia, morreu junto com o pai “algumas horas antes de vestir seu lindo vestido branco”. E Tal não consegue parar de pensar em tudo isso. Depois de ouvir o estrondo de dentro da própria casa, ela escuta as conversas ao redor, vê as imagens do desastre na TV - o noivo desconsolado, a mãe arrasada, a família em prantos - e se pergunta sobre todas as outras mortes e todas as outras famílias que sofreram com tantos atentados que parecem não ter fim. 

Quem será a próxima vítima? E se fosse você? O que faria hoje se soubesse que sua vida acabaria amanhã? E se seu pai, sua mãe, seu namorado e sua melhor amiga morressem de uma hora para outra? Cheia de perguntas na cabeça, Tal começa a escrever - ela, que ainda não tinha decidido se seria cineasta ou pediatra, mas nunca tinha cogitado ser escritora... 
E então, numa aula de biologia qualquer, a menina percebe que aquilo que era só um desabafo na verdade deveria ser uma carta - com suas perguntas, seus anseios e sua história -, escrita especialmente para alguém da faixa de Gaza, de preferência do sexo feminino e que também tivesse dezessete anos. Assim, Tal coloca todos os seus pensamentos em uma garrafa e pede ao irmão, que prestava o serviço militar perto de Gaza, para lançá-la ao mar naquela região. 
E quem estava do lado de lá para recebê-la era não uma jovem de “longos cabelos escuros”, mas um certo Gazaman, um garoto que teimava em revelar a sua identidade porque, ao contrário dela, já não acreditava numa solução possível em terras em que “uma explosão significa necessariamente um atentado”. 
Mas aos poucos aquilo que era raiva, amargura e descrença vai se transformando em amizade e alguma remota esperança de que, algum dia, mais cartas e e-mails sejam trocados e conversas francas como a deles possam trazer a paz para mais perto dos palestinos e israelenses.


domingo, 20 de outubro de 2013

LITERATURA EM VÍDEO


A produção desse vídeo foi orientada pela professora Ilvanita de Sousa Barbosa, de Língua Portuguesa, e o professor Edson, de informática. O objetivo era produzir um vídeo de até cinco minutos, acerca de um conto. Meu grupo selecionou o conto "O noivo" de Lygia Fagundes Telles. Espero que gostem!

sábado, 19 de outubro de 2013

CAMPANHA SOBRE O BULLYING

Nos meses de junho á setembro, os alunos das 8ª séries foram orientados pelas professoras Ilvanita de Sousa Barbosa e Sueli Gama, de Língua Portuguesa e História, respectivamente, á produzirem uma charge, uma tirinha de 3 cenas e um propaganda em vídeo sobre o Bullying e suas consequências em quem pratica e em quem sofre as ações dessa atitude cruel.

Charge


Tirinha



Vídeo


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ISRAEL X PALESTINA

Com a leitura do livro "Uma garrafa no mar de Gaza" fomos instruídos pela professora Sueli Gama, de História, a produzirmos uma apresentação, sendo possível utilizar vários recursos, de modo que respondêssemos á perguntas propostas por ela. A forma que optei foi produzir um Prezi, que segue abaixo através do link.

http://prezi.com/umge7yipjuoo/?utm_campaign=share&utm_medium=copy

quinta-feira, 2 de maio de 2013

RESUMO DO LIVRO "EKOABOKA"

(imagem retirada de livrariascuritiba.com.br)

O livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia" nos apresenta uma família um pouco diferente, com pessoas de várias partes do mundo.
A história se passa na Amazônia e é narrada durante três grandes meses de descobertas com o mundo e consigo mesmo, mudanças e aventuras.
Assim que chegam ao barco-casa, Babu, Marina, Léo, Txai e seus dois irmãos, Chantal e Alex, vão á uma prainha bem pertinho da nova morada. O local é indicado por Araru, um moço que tudo sabia sobre as árvores e os animais da floresta.
Ele explica e comenta sobre alguns animais e árvores, como o bibiru, uma árvore de casca venenosa, mas boa para a febre.
Chantal, como era de se esperar, reclama da água escura e do medo de piranhas, mas Alex diz que a água é mais limpa do que a da praia de Ipanema. E quanto às piranhas, Araru conta que só atacam se alguma pessoa estiver com algum ferimento sangrando.
Ao voltarem para a nova moradia, vão descansar para mais um dia.
Ah! Não se esquecendo de que o motivo de estarem na Amazônia é a pesquisa de Léo e Babu, que são cientistas e buscam a cura da malária para ajudar principalmente os índios.
Um novo dia ressurge e mais uma aventura começa. Dessa vez, Alex sai cedinho para passear aos arredores. É quando ouve e se encanta com o ritual de uma tribo indígena, que observa cuidadosamente.
Após esse episódio eles vão conhecer os tais índios, primeiramente Alex, Babu e Léo, e depois o resto do pessoal.
O cacique da tribo mostra toda a organização e simpatiza com os visitantes, dando-lhes nomes indígenas.
Até então, Chantal estava odiando a viagem, porém, quando conheceu o amigo índio de seu irmão, Catu, as coisas começaram a mudar.
Toda essa viagem causou grandes mudanças em todos, afinal, esse é o significado de "EKOABOKA": transformação.
Marina descobriu em um sonho que deveria ter novas experiências; Chantal se tornou mais afetiva, Léo e Babu descobriram a possível cura da malária, e Alex, percebeu que seu futuro estava ali, não atrás de um computador, e sim, ajudando e aprendendo com os índios.

Atividade orientada pela professora Ilvanita, após a leitura do livro "Ekoaboka". Tínhamos de fazer um resumo do livro contando as descobertas e mudanças das personagens.

terça-feira, 30 de abril de 2013

VENHA VER O PÔR-DO-SOL

(imagem retirada de clubedafadinha.blogspot.com.br)

O conto é sobre a história de Ricardo e Raquel, dois namorados na adolescência. Quando crescem, Raquel começa a namorar um rapaz rico, mais velho, e se transforma em uma pessoa metida. Toda a situação e inconformado com a troca, depois de alguns bons anos, os velhos amigos se reencontram, e como um último passeio, Ricardo convida Raquel para ver o pôr-do-sol mais lindo que já vira.
Raquel aceita o pedido do amigo apos muita insistência, mas se surpreende ao ver que o local na verdade é um cemitério.
Os dois tem de andar até o túmulo da prima de Ricardo, e percorrem o caminho enquanto o jovem vai contando a história de amor dos dois á Raquel, que somente reclama do caminho de barro, não dando muita importância aos dizeres do amigo.
É quando chegam a uma pequena capela subterrânea, onde estaria o túmulo da tal prima-namorada. Ricardo acende uma vela para clarear o local, o que permite a Raquel ler os dizeres da lapide: "Maria Emilia, nascida em 1892 e falecida aos quinze anos e...". Após fazer as contas, Raquel diz que ela jamais poderia ter sido namorada de Ricardo e é quando percebe que ele está rindo fora do túmulo, com chaves em mãos e dizendo para aproveitar o pôr-do-sol mais lindo que ela iria ver.
Ricardo deixa Raquel presa e desesperada, somente ouvindo os gritos de súplica cada vez mais longe.
Ninguém mais ouviria Raquel.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, que nos orientou a ler este, entre outros contos psicológicos, para aprofundar nosso conhecimento acerca do gênero estudado.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

LAÇOS DE FAMÍLIA

(imagem retirada de produto.mercadolivre.com.br)
Tudo começa com a visita de Severina á casa de sua filha Catarina. A mãe, severa e cheia de reclamações quando o assunto era o cuidado de sua filha com a casa e o filho, que julgava magro, sempre descontentavam á todos, principalmente Antônio, marido de Catarina, que não suportava a sogra.
Quando chega o dia da despedida, Catarina se prepara para levar a mãe até a estação de trem. Partem de casa de táxi, porém sem trocarem uma palavra, afinal, desde pequena, Catarina sempre foi mais próxima do pai, por ser mais afetuoso.
É quando em uma freada do automóvel, que Catarina e Severina são jogadas uma contra a outra, as colocando em uma situação de proximidade jamais existente entre as duas.
Mãe e filha não trocam um olhar sequer, procurando esquecer a cena que acabaram de vivenciar.
Durante todo o tempo que Severina aguarda no trem sua partida, mãe e filha parecem querer dizer algo, ou simplesmente que são realmente mãe e filha, se recordando desse fato que parecia estar esquecido.
Mas por falta de coragem talvez, somente mandam lembranças aos parentes. Logo em seguida, a campainha do trem toca e Severina parte, ficando um vazio entre as duas.
Catarina volta para casa, onde encontra Antônio lendo jornal e seu filho no quarto brincando. A mulher sacode uma toalha em frente á seu filho, chamando-o para um passeio.
É quando mãe e filho saem sem rumo, com Catarina procurando estar o mais próximo de seu filho, afinal, não quer que ele tenha a mesma lembrança de sua mãe, distante e fria.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, para nos aprofundarmos no gênero textual estudado em sala de aula.

domingo, 21 de abril de 2013

REPORTAGEM REFERENTE AO LIVRO "EKOABOKA" (CAPÍTULO III)


Desmatamento da Amazônia é o segundo maior da história

(imagem retirada de educacional.com.br/reportagens/desmatamento/)

18% dos 680 mil km2 da maior floresta do mundo já foram devastados pelo homem.
Desde 1988, o Instituto de Pesquisas Espaciais — Inpe — tem realizado um trabalho de monitoramento na Floresta Amazônica que revela estimativas, em km2, da área devastada nessa região. Entre 1994 e 1995, o número constatado foi de 29.059 km2, o maior até hoje. E o último levantamento, efetuado entre 2003 e 2004, mostrou a segunda maior taxa: a área desmatada atingiu 26.130 km2, um aumento de 6,23% em relação ao valor obtido em anos anteriores (e maior até mesmo que o esperado pelo Ministério do Meio Ambiente, que seria de 2%).
Para se ter uma idéia do tamanho da devastação, o território afetado equivale à área do estado de Alagoas. E, infelizmente, existem dados ainda mais assustadores: segundo cálculos do Inpe, até a última estimativa, já foram desmatados cerca de 680 mil km2 da Amazônia (18% do total da área da floresta).
Os estados que continuam tendo um crescimento considerável nesse índice são Mato Grosso e Rondônia. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, citou como principal causa do desmatamento o crescimento econômico. Nesses dois estados, que sobrevivem principalmente da agricultura, a ministra lembrou da expansão do setor agrícola — especialmente da produção de soja —, que teria sido o grande responsável para alta taxa.

Texto escrito por Gizáh Szewczak e Josemara Boiko, e publicada no site educacional.com.br, a reportagem nos traz informações acerca do desmatamento na Amazônia. Atividade também orientada pela professora Ilvanita, para o trabalho com o livro "Ekoaboka".

MÚSICA "AMAZÔNIA" - ROBERTO CARLOS


Amazônia


Tanto amor perdido no mundo
Verdadeira selva de enganos
A visão cruel e deserta
De um futuro de poucos anos
Sangue verde derramado

 O solo manchado
Feridas na selva
A lei do machado
  
Avalanches de desatinos
Numa ambição desmedida
Absurdos contra os destinos
De tantas fontes de vida 

Quanta falta de juízo
Tolices fatais
Quem desmata, mata
Não sabe o que faz

Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo

Todos os gigantes tombados
Deram suas folhas ao vento
Folhas são bilhetes deixados
Aos homens do nosso tempo

 Quantos anjos queridos
Guerreiros de fato
De morte feridos
Caídos no mato

 Como dormir e sonhar
Quando a fumaça no ar
Arde nos olhos de quem pode ver
Terríveis sinais, de alerta, desperta
Pra selva viver
Amazônia, insônia do mundo
Amazônia, insônia do mundo


Música referente ao capítulo III, do livro "Ekoaboka", pesquisada a partir do trabalho orientado pela professora Ilvanita. A música critica a ação de quem desmata a Amazônia, prejudicando a si mesmo e ao próximo. Letra retirada do site Vagalume.




SONETO REFERENTE AO LIVRO EKOABOKA (CAPÍTULO III)



PEDRINHAS DO AMOR


Engraçado como a vida
Prega tantas peças na gente
Uma patricinha apaixonada por um índio?
Dos seus sonhos ele era totalmente diferente.


Tudo começou com uma forma de carinho
Que por ela foi interpretada como agressão.
Quatro pedrinhas ele jogara,
Para chamar sua atenção.


Ficou apaixonado, por ela foi laçado.
Isso não foi uma surpresa,
Tupã já havia avisado.


Parecia loucura,
Investir nesse amor impossível.
Mas para eles era real, mesmo que isso não fosse visível.

Soneto proposto pela professora Ilvanita, que nos orientou á produzir um soneto a partir de um trecho do livro "Ekoaboka". Meu grupo escolheu o capítulo III, focando no romance de Catu e Chantal.

VÍDEO REFERENTE AO LIVRO EKOABOKA (CAPÍTULO III)




O vídeo fala sobre o desmatamento ilegal de árvores na Amazônia. Ele é praticado por moradores muitas vezes ribeirinhos, que por não terem estudo e também não terem condições financeiras, acabam não obtendo outra opção de trabalho, a não ser, nas serralherias clandestinas.
O sustento provém de muito pouco, sendo feita corriqueiramente, a troca de meia dúzia de tábuas por trinta reais.
Essa extração de madeira nativa tem semelhança com o capítulo III do livro, pois podemos compara-la com a empresa ATC – Asian Timber Corporation, que ia até a Amazônia extrair madeira para levar á seu continente por um preço muito mais elevado.
Toda essa situação é mascarada pelo governo, que afirma que tudo é feito para o desenvolvimento local.



quinta-feira, 18 de abril de 2013

CASAMENTO INTERROMPIDO

Era início de março. A igreja havia sido escolhida após incansável procura dos noivos, que não conseguiam disfarçar tamanha felicidade.

Convidados, padrinhos, convites. Os dois decidiram tudo juntos, até mesmo a decoração do salão de festas.
No dia do casamento, noivos e convidados começaram os preparativos logo cedo. Cabelo, manicure, roupas. Tudo estaria perfeito.
Quando todos começaram a chegar na igreja; o noivo, Carlos já estava no local. O nervosismo e a ansiedade eram inevitáveis.
Mas logo se tranquilizou um pouco. A marcha nupcial começou a tocar e damas de honra e floristas entraram seguidas por sua amada Elisabete.
Estava deslumbrante, parecia uma verdadeira princesa envolta por um lindo vestido branco; enfeite nos cabelos  e um largo sorriso que emocionava quem visse.
Assim que trocaram juras de amor, a cerimônia teve início. O padre começou como de costume, falando sobre o matrimônio e a vida dos noivos que agora serviam um só.
Mas para surpresa de todos, o celular de Carlos tocou e em um ato inesperado, o atendeu.
Carlos não disse sequer uma só palavra enquanto estava ao telefone, porém seu sorriso encantador se perdeu.
Hesitando um pouco, o noivo segurou as mãos de Elisabete, disse que jamais iria a esquecer mesmo com a distância e que pedia desculpas por estragar o sonho dos dois.
O grande amor de Elisabete saiu correndo da igreja, onde já havia uma moto lhe esperando; e sem mais demoras, partiu.
A noiva abandonada no altar, estava em inconsolável desolação por ver toda uma vida ir embora daquela maneira.
O que todos realmente não sabiam, é que Carlos era procurado pela justiça por um assassinato na juventude, do namorado de Elisabete para conseguir a mão de sua amada.

Produção de texto proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, em 12 de março de 2013. Devíamos observar três imagens e produzir um texto relacionado á elas. 

CARTA COM BASE NO LIVRO "EKOABOKA"


Floresta Amazônica, 7 de dezembro de 2005.
Bom dia amiga,
Estou escrevendo esta carta para lhe contar sobre as minhas incríveis férias amazônicas.
Cheguei aqui ontem mesmo. Vim com meu tio Léo, a mulher dele, Marina, meus primos Alex, Chantal e o fofo do Txai. Ah! Também conheci um amigo do meu tio. O nome dele é Babu e é um mágico na cozinha.
Quando chegamos, fomos para um hotel, pois estava um pouco tarde e a viagem era muito longa, mas hoje cedo, pegamos a estrada com um calor de rachar e fomos até o barco-casa, onde iremos ficar por três meses.
É super legal a nossa nova morada, tem dois quartos embaixo e o do Babu ao lado do laboratório na parte de cima, pois ele gosta de atrair insetos com sua lanterna durante a noite, para colecioná-los, mas quando pega algum que já possui o solta no ambiente.Bom, de tardinha, fomos conhecer uma prainha aqui perto.
A água era escura, mas após um “piti” da Chantal ele disse que era mais limpa que a praia de Ipanema. Quem nos levou lá foi o Araru, que conhece bem a região.
Ele nos contou sobre os animais que vimos pelo caminho - preguiça, macacos, sapos - e também das árvores. A que mais gostei foi a bibiru que tem casca venenosa, mas é boa para febre.
Ah! Não posso me esquecer do sapo que pulou na perna da Chantal, mas felizmente não era venenoso, e Araru nos disse que quanto mais coloridos os sapos, mais venenosos são.
Bom, já estou amando essa incrível aventura, e sinto que vem mais por aí!
Um grande beijo,
Thamires

Atividade orientada pela professora de Língua Portuguesa, Ilvanita, no dia 19 de março de 2013. Teríamos de produzir uma carta a partir de um capítulo do livro "Ekoaboka". Para escrevê-la, me baseei no primeiro capítulo, no qual os personagens chegam a Amazônia.  

POESIA: VIAGEM Á AMAZÔNIA


(imagem retirada de: democraciapolitica.blogspot.com.br) 

VIAGEM Á AMAZÔNIA 

No avião a esperar
Ao destino chegar
Uma aventura iria começar

No barco-casa a alegria 
Resplandecia em meu olhar
Tanto verde, tanta mata
Impossível não se encontrar

Na floresta, a curiosidade
Mas aprendemos a contemplar sem maldade
Respeito á natureza não tem idade

De volta ao novo lar
Os pássaros a cantar
Isso sim é vida
Onde poluição não tem lugar

Atividade proposta pela professora Ilvanita, no dia 19 de março de 2013, acerca do livro "Ekoaboka", com o objetivo de produzirmos uma poesia de dois quartetos e dois tercetos. Escolhemos um dos capítulos para nos basear.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CONTO AMOR - CLARICE LISPECTOR


Ana era uma dona de casa dedicada, acostumada com sua vida monótona e simples, fazendo sempre as mesmas coisas durante o dia, tudo em prol de seu marido e filho.
Certo dia, como de costume Ana vai fazer compras, tomando na volta um bonde.
A moça se senta ao lado da janela e em uma das paradas vê um homem cego mascando chicletes em perfeita despreocupação, como se nada mais importasse a não ser aquele momento. 
Ana olha fixamente o cego, observando que enquanto masca o chiclete, sorri, mostrando ser feliz somente por estar ali. Essa atitude incomoda Ana, pois não vê a mesma simples felicidade em sua vida, o que a faz refletir sobre suas atitudes. 
É por estar em enorme êxtase que Ana não percebe o bonde arrancar, deixando sua sacola de tricô cair no chão, quebrando os ovos que representam sua felicidade frágil. A moça não sabe o que fazer e recolhe tudo do chão após um grito de desabafo que surpreende a todos do bonde.
Desnorteada, Ana passa do ponto em que deveria descer, desembarcando no Jardim Botânico, onde fica por horas sozinha, ensimesmada, observando a simplicidade da vida á sua volta.
Após tal fato, Ana volta para sua casa e prepara o jantar como de costume, porém, está mais carente e frágil e ainda sem total controle de seus atos.
Por perceber que sua esposa não está bem, o marido de Ana a abraça e afasta-a do "medo de viver" que a aflige.


Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler contos psicológicos da autora Clarice Lispector, para aprofundamento no gênero.

domingo, 31 de março de 2013

O BÚFALO - CLARICE LISPECTOR

(imagem retirada de imagens.usp.br)
O conto " O búfalo" nos remete ao conflito da vida de uma mulher que não tem o amor do homem pelo qual é apaixonada.
Por não ser correspondida, a mulher vai até o zoológico, onde julga poder encontrar o ódio nos animais, para assim se livrar desse bom sentimento que sente por seu até então, amado.
Mas o que a mulher não esperava, era encontrar somente amor nos atos dos animais, o que de certa forma a surpreendeu, pois achava que os animais não tinham sentimentos.
Após se deparar com vários animais, tais como leões, girafas, macacos e até mesmo um camelo, a moça encontra o búfalo, que pensa ser o certo para lhe encher de rancor, mas para seu medo, sentia o animal lhe perseguir com os olhos mesmo que ela desviasse o olhar.
Mesmo com medo, a mulher não conseguia se mover e o búfalo foi se aproximando vagarosamente com seus olhos transbordando de ódio, até que a mulher o implora amor.
Sendo assim, a mulher se mantei imóvel, até que cai vendo somente o céu e o búfalo, e nos deixando a dúvida se foi morta ou somente desmaiou.

Conto lido sob orientação da professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, para aprofundamento nos contos psicológicos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

CONTO PSICOLÓGICO


A NOVA VIDA DE MARIANA

Mariana era uma jovem de 15 anos, estatura mediana, cabelos longos e lisos e que levava uma vida de princesa. Porém, com a mudança de emprego de seu pai, fez com que se mudassem da agitada cidade grande para o interior, mudando Mariana de escola.

Na antiga escola, Mariana era extremamente popular e pensava que na escola atual também seria o centro das atenções, mas para sua surpresa, nada aconteceu como esperado.

Os colegas de classe pareciam nem notar sua presença, e no intervalo, permanecia sozinha durante todo o tempo. Essa situação se alastrou por duas semanas, e todos os dias, ao voltar a pé para casa, Mari pensava em como mudaria aquela situação de “abandono”.

Foi em uma dessas reflexões que Mariana olhou para si mesma e percebeu que suas roupas e comportamento não condiziam com sua nova vida e era por isso que seus colegas não sabiam como fazer amizade com ela, pois achavam que os rejeitariam.

“Puxa, é isso! Irei com roupas mais simples e serei mais simpática!”

Então, com a autoestima elevada, Mari começou a conversar com as pessoas a sua volta e todos perceberam que apesar da condição social, todos eram iguais.

Atividade com base no livro "Movimento do Aprender", página 15 - exercício 01. Realizada em 15 de março de 2013, com a orientação da professora Ilvanita.

quinta-feira, 28 de março de 2013

FELIZ ANIVERSÁRIO

(imagem retirada de: nacompanhiadoslivros.wordpress.com)
Conto escrito por Clarice Lispector, e publicado no livro "Laços de Família", nos faz entrar nas contradições de uma família que se reúne todos os anos para comemorar o aniversario de sua anfitriã.

A tal aniversariante é uma senhora de 89 anos, que já não consegue nem mesmo se manter em pé, e que vive aos cuidados de sua filha Zilda, a única mulher entre seis filhos homens.

A festa é composta por noras de diferentes classes sociais que não se gostam; seus filhos – apenas crianças sendo forçadas pelas mães ao “bom comportamento” – e seus maridos, filhos da aniversariante, e a maioria, donos de negócios.

Clarice nos faz refletir se tudo isso vale a pena, já que não passa de uma fachada de pessoas insatisfeitas com suas vidas vazias, tentando não se afastar definitivamente.

Mas, até mesmo a pobre senhora não suporta tanta mentira forçada, e reflete com seus botões durante toda a festa desnecessária, sobre a estupidez de seus familiares.

Atividade proposta pela professora Ilvanita, de Língua Portuguesa, que nos orientou a ler este conto, entre outros, para nos aprofundarmos nos contos psicológicos, gênero estudado em sala de aula.

quarta-feira, 27 de março de 2013

PESQUISA SOBRE PALAVRAS INDÍGENAS

Com o auxílio dos livros "Contos Indígenas Brasileiros" e "Mini LAROUSSE da Língua Portuguesa", pude pesquisar diversas palavras indígenas e também, que tem influência indígena.

Assim, consegui aprofundar minha compreensão por algumas palavras que conhecia, como exemplo, pipoca, peteca e lixeira, que tem influência indígena.

Eu gostei muito dessa pesquisa, pois descobri mais palavras, como por exemplo caraguatá, que é uma árvore comum no centro-oeste brasileiro; sixsú, que significa casa; pandô, que é Lua; tahiná, que significa estrela vespertina; cananxiuê, que é um herói cultural Karajá; e Karajá e Taulinang, que são povos que habitam o Estado do Tocantins e Roraima, respectivamente.

Atividade desenvolvida em 08 de março de 2013, na biblioteca escolar, com o objetivo de conhecermos novas palavras indígenas para iniciação do trabalho com o livro "Ekoaboka - Jornadas na Amazônia". Atividade foi supervisionada pela professora de Língua Portuguesa, Ilvanita.

segunda-feira, 25 de março de 2013

NATAL NA BARCA

                                        


Conto de Lygia Fagundes Telles, publicado no livro “Antes do baile verde”, nos relata a história de quatro pessoas que viajam em uma barca, na noite de Natal.

Uma mulher com uma criança de colo, um senhor que conversa com seu amigo imaginário, o condutor da nau e a narradora.

Ao puxar conversa, bem ao fim da viagem, a narradora conhece a vida da mulher acompanhada com o bebê, que foi abandonada pelo marido e passou pela perda de um filho pequeno, mas que contava todos esses chocantes fatos tranquilamente.

Com tantas histórias tristes, narradora fica impressionada e não consegue se desprender da conversa.
Ao observar o bebê que está tão quieto, acha que ele está morto, e assim que a embarcação estaciona no porto, teta sair do local o mais rápido possível, para não presenciar mais uma desgraça na vida da pobre moça.

Porém, inesperadamente, a mulher começa a brincar com o bebê, que acorda. Tudo não passara de um engano da narradora, que se impressiona com histórias tão chocantes e a faz acreditar que a vida daquela moça era marcada somente por tragédias.

Atividade orientada pela professora Ilvanita, em 28 de fevereiro, desenvolvida na biblioteca escolar, e tendo como objetivo a leitura de contos psicológicos.

CARTA AOS CORREIOS


SÃO BERNARDO DO CAMPO, 05 DE MARÇO DE 2013

Cara Dona Água,

Redijo-lhe esta carta para pedir-vos que não resolva sair definitivamente do nosso planeta.
Sei que não estamos sendo muito respeitosos com sua presença tão sublime em nossas vidas, porém, eu e as pessoas a minha volta estamos dispostos á mudanças de comportamento em nosso dia-a-dia para não perdermos a vossa companhia, pois sem ela, nada somos.
Tudo por aqui, só é possível com você, (se é que posso lhe chamar assim) desde um simples banho, até a nossa alimentação.
Além de  tudo, nosso corpo necessita de 70% de água para manter-nos vivos e saudáveis.
Se você não existisse, não haveria vida em nosso planeta. Não haveriam lagos, rios ou oceanos, correndo por todo o mundo, flores das mais belas enchendo nosso dia de cor e alegria, ou até mesmo pássaros cantando incansavelmente a cada dia de existência.
Nós aqui na Terra, já começamos a perceber a falta que a senhora, esse bem preciosíssimo nos faz.
Aqui no Nordeste brasileiro, os animais e as plantações estão se perdendo e pessoas, passando fome.
Já nas cidades, o calor é intenso e o ar seco, e quando a senhora resolve mandar uma chuva pra cá, tudo se inunda.
E isso não é só no Brasil. Em várias partes do mundo essa falta já muda a vida de muitas pessoas, que tem seu cotidiano alterado pela falta de água.
Sei que muitos não a merece, pois não se importam em lhe economizar, esbanjando sem pensar no dia de amanhã, lavando carros, deixando a torneira aberta sem necessidade ou lavando grandes ambientes com mangueira ao invés de baldes. Mas existem pessoas conscientes que se importam não só com seu futuro, mas também, das próximas gerações.
Por isso, lhe peço que leve em consideração quem te respeita, dando-lhes mais uma chance de mudar.

Obrigado desde já, e peço-lhe que reflita sobre meu humilde pedido.
Carinhosamente, Thamires

Atividade desenvolvida em 05 de março de 2013, sob a orientação da professora Ilvanita, com o intuito de produzir uma carta a partir do tema "água".

O SONHO DE PEDRO


(imagem retirada de www.palavradodia.net)e

No calor do meio-dia, o sol ardia os miolos de Pedro. Em seu caminho, a terra era seca e as aves já não existiam.

Ele estava louco para encontrar uma sombra e se refrescar do sol quente. Mas, assim que ultrapassou as dunas avistou algo jamais visto.

Era uma enorme máquina de onde saia todo aquele calor que Pedro não aguentava mais. A máquina sugava todas as nuvens e as transformavam em raios de sol.

Pedro se aproximou da máquina, que tinha inúmeros botões e incontáveis fios plugados embaixo da terra.
Sem entender do que se tratava, mas tendo a certeza de que queria se livrar do calor, Pedro não pensou duas vezes e desconectou um dos fios.

De repente, o chão se abriu, e Pedro foi parar em um mundo surreal, que mais parecia um jogo de videogame.

Pensando que tinha de passar a fase, Pedro continuou andando, passando por diversos obstáculos, e assim que cada fase chegava ao fim, era levado novamente á máquina, onde desligava mais um fio para iniciar a seguinte.

A cada fio retirado, os desafios se tornavam mais difíceis, e após a retirada do último fio, Pedro foi trancado em uma sala do tal mundo surreal, com uma bola de fogo gigante, que não tinha uma cara muito amigável.

Sozinho, e sem saber o que fazer, Pedro começou a pular na gigantesca bola, que sempre se esquivava.

A sala não era muito grande, e possuía três caixas atrás do vilão que insistia em atacar Pedro.
Porém, em um pulo certeiro, Pedro conseguiu chegar até as caixas, e abriu a do meio, que possuía água.
Sem pestanejar, Pedro acertou a bola de fogo em cheio, e por ter vencido, voltou á máquina, mas agora, não mais com um calor caótico e sim, com uma refrescante chuva.

Então, Pedro acordou, com um sol ardente em seu rosto e ensopado por uma bexiga de água que sua irmã lhe acertou enquanto pegara no sono jogando seu jogo preferido.

Atividade realizada sob a orientação da professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um história com final surpreendente.

domingo, 24 de março de 2013

O PEQUENO JOSIAS

(imagem retirada de www.luisprado.com.br) 

Era um domingo de primavera. As árvores estavam lotadas de flores multicoloridas e os pássaros cantavam alegremente.
Estava me arrumando para ir até o shopping passear com minhas amigas. Tínhamos combinado de assistir a um filme e estava quase atrasada, pois minha mãe se recusou a me levar de carro.
Saí de casa e peguei um ônibus, que por sorte não demorou a passar. Sentei em um banco, ao lado da janela, sempre olhando para o relógio e apreensiva com o horário, mas continuava irritada.
De repente, uma criança sentou-se ao meu lado. Era pequeno, frágil, desprovido de calçados, e aparentava ter uns sete anos.
Por ver tanta doçura e inocência em seu olhar, disse:
- Qual seu nome?
O pequeno então me disse que chamava-se Josias.
Perguntei o que uma criança tão pequena, fazia sozinha pela cidade, e a resposta me surpreendeu:
- Estou indo visitar minha mãezinha no hospital. Ela sofreu um acidente e está do outro lado da cidade agora. Tive de vir sozinho, porque não temos parentes perto e meus dois irmãozinhos mais novos não puderam vir.
Fiquei paralisada com aquelas palavras que pareciam inacreditáveis.
Uma criança tão indefesa, que mal sabia da vida, tinha de amadurecer tão nova. E eu?
Estava mais preocupada com meu atraso para chegar ao shopping, do que com a vida a meu redor.
Mesmo naquela situação, o menino sorria e me contava histórias alegres de sua vida sem mordomias. E meu atraso? Ah! Isso podia esperar.
Fui com ele até o hospital, e depois á sua casa.
Depois disso, voltei do meu incrível passeio, não pensando mais em qual lugar iria da próxima vez, e sim, em como ajudaria o pequeno Josias.

Atividade realizada em 19 de fevereiro, orientada pela professora Ilvanita, com o objetivo de produzirmos um conto após estudo do gênero textual.